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Os textos nas imagens foram extraídos de artigos da DOCE REVOLUÇÃO DO EVANGELHO. E em breve serão postadas mais imagens.

Bjo,

Chico.


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O Evangelho nas Escrituras e as Escrituras no Evangelho

Jesus, a Chave que abre as Escrituras

"Cristo é o Mestre, as Escrituras são apenas o servo. A verdadeira prova a submeter todos os Livros é ver se eles operam a vontade de Cristo ou não. Nenhum Livro que não prega Cristo pode ser apostólico, muito embora sejam Pedro ou Paulo seu autor. E nenhum Livro que prega a Cristo pode deixar de ser apostólico, sejam seus autores Judas, Ananias, Pilatos ou Herodes"
Martinho Lutero


Os evangelhos são narrativas históricas das ações e acontecimentos relacionados a Jesus, bem como de Suas Palavras. O Evangelho, todavia, é um espírito. Os evangelhos são o corpo. O Evangelho é o espírito no corpo.

Para muitos, os evangelhos são apenas narrativas. Para outros, eles são palavras inspiradas. Para muito mais gente ainda, eles são apenas palavras mágicas. E para a maioria, eles são somente os quatro primeiros livros do Novo Testamento, sendo, portanto, parte da Bíblia Sagrada.

Todavia, o Evangelho é espírito e vida. Deus é espírito, e, portanto, Suas palavras são espírito e vida, pois carregam o poder da Verdade Absoluta e produz vida onde quer que cheguem.

Para melhor entender, suponha que os evangelhos não tivessem sido escritos. Decerto, sabemos que ainda assim, haveria um Evangelho a ser anunciado até os confins da Terra como Boa Notícia, visto ser o Evangelho um espírito, e não um livro.

Assim, o espírito do Evangelho é só uma forma de expressar-se acerca da Essência da Palavra. É a Plenitude da Revelação. Trata-se da forma de interpretação bíblica que olha para Jesus Cristo como a Chave Hermenêutica dessa Revelação.

De modo algum se está dizendo aqui que só Jesus interessa na Bíblia, mas, por outro lado, nada interessa senão a partir Dele e nada é Palavra de Deus se não for compatível com Ele, por mais 'bíblico' e 'teológico' que seja!

Leio a Bíblia a partir de Jesus e não Jesus a partir da Bíblia. Assim, meus livros não são considerados "teológicos" pelos teólogos, posto que nesses escritos raramente haja uma designação hermenêutica teologicamente aceitável; e nem tampouco há neles sistematizações que busquem o fechamento lógico de qualquer pacote de pensamento.

Isso porque creio que Jesus – que é Deus Manifesto entre nós - abre as Escrituras para nós. Cristo é a síntese das Escrituras e o Espírito da Graça é o agente hermenêutico que me aproxima do texto com a fé de que encontrarei a Palavra.

É a partir daí, então, que se interpreta a Antiga Aliança, os Profetas e todo o Novo Testamento. Isso porque Ele é a Palavra! A Encarnação Absoluta Dela, o Verbo Vivo de Deus, cheio de Graça e Verdade! E as próprias palavras de Jesus só podem ser entendidas se tiverem sua concreção no Evangelho vivido por Jesus de Nazaré.

Veja o livro de Atos dos Apóstolos: é um livro de atos, de ações. Mas sabemos que os únicos atos absolutos e irretocáveis feitos na Terra são os Atos de Jesus. Portanto, há Evangelho em Atos, mas o Atos não é o Evangelho. Digo isto porque se os critérios de Jesus forem aplicados aos atos dos apóstolos, os próprios apóstolos serão sempre relativizados.

Quando lemos o Atos, não se lê o Evangelho da Graça — esse só está plenificado em Jesus —, mas a tentativa humana de começar a viver conforme a fé em Jesus. E, em tal processo, há acertos, erros, equívocos, ação do Espírito, infantilidades, ambigüidades, milagres, diferenças, medos, ousadias, coragem maravilhosas, dúvidas atrozes, e todas as demais coisas concernentes aos homens que vivem no Caminho. Assim, o livro dos Atos Apostólicos é um livro de história, e não quer ser visto como o Evangelho.

A tentativa infantil de dizer que a igreja é o Corpo de Cristo - e logo, Cristo estava agindo como antes agira, só que agora em Seu Corpo Comunitário - é bela, mas não é verdadeira como valor absoluto. O Pedro que recebeu a revelação é o mesmo que recebeu a repreensão: Arreda, Satanás (Mt 16).

Em Jesus está toda a revelação e toda a referência para se julgar e entender o que quer que pretenda ser canônico. Onde o 'espírito do Evangelho' está presente, aí há o que levar para a alma e para a vida. No mais, vejo registros históricos da infância da fé e da consciência permeando toda a Escritura.

O exercício não é difícil: Basta olhar para Jesus, fazendo um caminho de observação. Deve-se perguntar: Qual o significado das falas e dos ensinos de Jesus para o próprio Jesus? E a resposta é uma só: Veja como Ele tratou a vida, a religião, os políticos, os pobres, os ricos, os doentes, os párias, os segregados, os esquecidos, os seres proibidos, os publicanos, as meretrizes, os santarrões, e tudo e todos. Conferindo uma coisa com a outra, ficamos livres da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça e o Jesus que ensinou coisas que só os intérpretes autorizados conseguem "captar".

Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na dinâmica de seus movimentos e encontros narrados.

Assim, eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.

"Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e Nele estão TODOS os tesouros da sabedoria e do conhecimento."

"Ele é o resplendor da glória do Pai e a expressão EXATA do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela Palavra de Seu poder!"

Olhe para Ele, e tudo fica interpretado! O resto, irmãos, é invenção de quem não quer lidar com gente e prefere lidar com letras.


E a leitura do Antigo Testamento?

"Eis aí vêm dias... em que firmarei Nova Aliança...: Na mente (não mais em tábuas), lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, eles serão o meu povo (...) Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei."
Grito do Profeta Jeremias – 31. 31-34


Após tais exercícios devocionais sob o Novo Testamento, muitos me endereçam questões de perplexidade e confusão relacionadas aos conteúdos do Velho Testamento.

Mas estou certo de que esse conflito nem Paulo e nem o escritor de Hebreus tinham, por exemplo. Digo isto porque Paulo recorre ao Antigo Testamento, aos salmos, e aos profetas, a fim de mostrar que aquela "Fase Humana" havia ficado sepultada em Jesus; e que, conforme as mesmas Escrituras, em Cristo começaria uma nova consciência, não como mandamentos de exterioridades, mas como percepção fundada no amor, na justiça e na verdade — tudo isto inscrito e gravado no coração.

Paulo também diz que a Lei foi dada, e com ela as causalidades e seus efeitos, a fim de que se avultasse (exagerasse) a consciência do pecado em nós. O próprio Paulo revelou que a Lei era parte da infância da consciência, como já nos referimos aqui, pois nos servia de guia, de servo que pega e leva para a escola — embora, agora, já andando no Caminho pela fé, ele diga que já não se precisa mais da Lei-Babá.

Além disso, toda a argumentação do apóstolo acerca da justificação pela fé conforme o dom da Graça se fundamentava nas declarações dos salmos e dos profetas; bem como, além do que estava declarado abertamente nos Textos, Paulo interpretava também o que estava apenas implícito na leitura — e ele faz isso lendo a Escritura a partir de Jesus, e não Jesus a partir da Escritura.

Isto porque Paulo lia o Velho Testamento a partir da consciência adquirida em Jesus. Ou seja: Jesus era a "Chave Hermenêutica" de Paulo, e partir dessa Chave, Paulo interpreta Abraão, Sara e Hagar, Ismael e Isaque, Esaú e Jacó e outros — sempre com o propósito de mostrar como Jesus era o cumprimento de todas as coisas.

E foi também a partir da mesma "Chave Hermenêutica" que o escritor de Hebreus interpretou os cerimoniais e os ritos descritos nos Livros da Lei, discernindo seus símbolos, utensílios e arquiteturas.

A carta aos Hebreus chega ao ponto de dizer que Jesus era maior do que Moisés, e maior do que tudo no Velho Testamento; chamando o que era pertinente à Velha Aliança de coisa obsoleta e sem utilidade, "antiquada, envelhecida e prestes a desaparecer". Hoje, ele diria que a Velha Aliança era chamada "velha", dado seu prazo de validade vencido.

Assim, o que se tem no Velho Testamento, na Antiga Aliança é o seguinte:

  1. A justificação pela fé, mediante a qual todos foram justificados, de Adão a João Batista. Hebreus 11 declara isto. E isso embora as pessoas vivessem sob "o regime da lei", conforme Paulo. A justificação, entretanto, segundo Hebreus e Paulo (em todas as suas cartas), sempre aconteceu pela fé, e nunca pela Lei. Esta é, afinal, a tese de Paulo em Romanos e Gálatas; em especial.

  2. A busca humana de se justificar pela Lei; pois, estava dito que aquele que desejasse se justificar pela Lei, esse teria que cumpri-la toda. E Jesus, dando continuidade aos profetas, deixou claro que tal obediência à Lei deveria ser por dentro e por fora. Mas é Davi quem diz: "Se observares iniqüidade, quem, Senhor, subsistirá?" Para então também declarar: "Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade".

  3. A declaração, especialmente fundada no Livro de Jó, de que as calamidades da vida não são absolutas quanto a determinar o juízo de Deus sobre os homens. E Jó é a prova disso. Normalmente, todo homem acaba colhendo o que planta, mesmo que isto não chegue com cara de calamidade. Muitas vezes, somente a própria pessoa sente as conseqüências. Entretanto, conforme Jó e o Eclesiastes, as calamidades não nos vêm como aplicativo absoluto de uma Lei de Causa e Efeito; e, menos ainda, têm elas o poder de justiça; pois, muitas vezes, é o homem inocente de certos males aquele que recebe as suas conseqüências; e, outras vezes, aquele que faz algo que deveria trazer um efeito negativo equivalente ao mau-causa praticado, aparentemente, sai ileso. E o que ninguém sabe é o tamanho do desmonte na alma desse ser; pois, quando não vem como mal externo (calamidade), sempre vem como mal interno (medo, solidão, angústia, designificação existencial, amargura, sofreguidão do ódio, desespero da morte, etc.).

  4. O que não há no Velho Testamento é justificação sem Sangue. Na Antiga Aliança, a própria Lei foi sancionada com derramamento de sangue; conforme o primeiro rito de "vestimenta espiritual" praticado "por Deus" no Gênesis, quando cobriu o homem e sua mulher com as peles de um animal morto para vesti-los.


Assim, meus irmãos, no Antigo Testamento, nós tanto temos a manifestação da devoção humana de forma primitiva; assim como temos a linha mestra de indicação do Caminho, e que é uma linha carregada de sangue de bodes e de touros; até que chegou o Cordeiro, que já havia sido imolado desde antes da fundação do mundo (portanto, infinitamente anterior à Lei); e, Nele, toda a Lei — tanto os mandamentos de conduta individual e social (10 mandamentos; por exemplo) como também as leis e ritos cerimoniais — foram cumpridos; e, com isto, tudo o mais se torna obsoleto, visto que o que agora prevalece explícita e encarnadamente é o Evangelho da Nova Aliança; e Nele, a obediência é conseqüência da fé que nasce do Amor que nos amou primeiro e que se entregou por nós.

Para os que ainda são da Lei, a emoção prevalente como "motor da obediência" é o medo. Já no Caminho do Evangelho nada tem sentido se não for o amor e a gratidão aquilo que movem o ser.

Por último, quero dizer que, na existência, existe causa e efeito em tudo (na justiça legal, nas leis naturais, nas leis econômicas, nas leis físicas, nas leis relacionais, nas leis conjugais, nas leis negociais, etc.) — menos no que tange à salvação em Cristo, conforme o Evangelho.

No Evangelho, a Lei fica para o Estado na regulamentação dos vínculos sociais (Romanos 13). Mas ela, a Lei, nada tem a ver com a justiça de Deus para salvação, que salva até o condenado pela lei como fez com o ladrão ao lado de Cristo.

Assim, no tempo Antigo, temos gente tentando viver pela Lei, com toda sinceridade; temos gente fazendo de conta que guardava a Lei, com toda falsidade; e temos gente que vivia sob a Lei por fé e esperança num Amor Maior – que os absolvesse dos rigores da própria Lei que os expôs como transgressores.

Quem se dedicar a leitura atenta dos evangelhos e das inúmeras afirmações de Paulo em suas cartas, mas em especial Romanos de 9 a 11, saberá que a finalidade da Lei é Cristo.


Jesus, a chave que abre o coração

"Perguntou-Lhe Pilatos: O que é a verdade?"

Ora, conquanto Jesus seja também uma informação histórica — afinal Ele existiu, e nós não estávamos lá quando isto aconteceu; razão pela qual dependemos completamente das descrições que os evangelhos fazem de Jesus a fim de melhor discernir seu espírito —, no entanto, o discernimento de Quem Ele era, só acontece como revelação de Deus no coração.

A Verdade não existe como Explicação, mas tão somente como Encarnação. A Verdade se fez carne! É Alguém. A Verdade é uma Pessoa! Por isso, a Verdade só pode ser vivida, não pensada. Todo pensamento acerca dela decorre da experiência. A Verdade não é objeto de prosa... O Jesus do Evangelho não é para ser aceito, mas para ser conhecido. A Verdade que vejo em Jesus — Encarnada Nele — eu mesmo tenho que conhecer na minha própria encarnação, que é o único estado de existência que eu tive até hoje.

Foi assim com Pedro. Ele conheceu a Verdade em Jesus, e teve que experimentá-la em si mesmo. E, provavelmente, o dia no qual ele negou a Jesus, tenha sido um dia de muito mais verdade que a noite da Transfiguração.

Portanto, é preciso que cada um conheça Jesus e Sua Palavra, para si mesmo. É preciso que cada um aprenda a Ter sua própria consciência em fé, a fim de viver a Palavra por si mesmo.

Em resumo, a Encarnação é a chave hermenêutica do conhecimento bíblico, mas essa chave tem que abrir antes o meu coração. E isto só acontece no encontro entre a Verdade e a Vida.

Ora, tal encontro só se dá no Caminho, e é a isso que chamamos Consciência do Evangelho. Por isso, aproveito-me deste trabalho para propor um exercício pessoal libertador:

  • Quero convidá-lo a pegar os evangelhos e relê-los como se fosse a primeira vez, e faça-o como se nunca tivesse ouvido nenhuma interpretação deles. Pois, assim fazendo, você logo saberá que o que eu digo é apenas uma Nova Repetição do que não muda nunca, pois quando se tenta mudá-lo, nunca é para o bem, pois, trata-se daquilo que é eterno: o Evangelho.


A necessidade de escrever a mensagem de Jesus veio do afastamento cada vez maior da sua fonte histórica - o próprio Jesus de Nazaré (Lucas 1:1-4; João 20:30-31). Em meados de 70 D.C., já não vivia a quase totalidade das "testemunhas oculares" do Senhor ressuscitado (Lucas 1:2; 1 Cor 15:3-8). Esse distanciamento cronológico entre Jesus e as comunidades só poderia ser vencido pela palavra escrita. E assim se formaram as duas grandes coleções ou "corpus" das Cartas de Paulo e dos Evangelhos.

  • Depois, eu gostaria de enfatizar a necessidade de ler o Novo Testamento na ordem cronológica da mais provável seqüência de sua produção: 1ª. e 2ª. Tessalonicenses; Gálatas, Efésios, 1ª. e 2ª. Coríntios, e Romanos; Colossenses, Filemom; Filipenses, 1ª. e 2ª. Timóteo e Tito; 1ª. Pedro; Marcos; Mateus; Hebreus; Lucas; Atos; Tiago, Judas 1ª.,2ª. e 3ª. João; o evangelho de João, 2ª. Pedro; e Apocalipse.


Como alerta, devo dizer que o primeiro inimigo a ser vencido no estudo bíblico é o pré-condicionamento na interpretação.

Então, meu querido, soda cáustica na cabeça, uma boa chacoalhada, limpeza, e início de leitura pessoal e aberta para a Palavra e para o Espírito. Então você verá que começará a surgir o Jesus real das páginas dos evangelhos! Experimente!


Que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos.


Caio

O caminho da experiência comunitária, segundo Jesus

O termo Ekklesia sintetiza de forma impressionante o ser Igreja de Jesus: São os chamados para fora. No entanto, na história cristã preponderou o caminho inverso que torna os discípulos em gente 'chamada para dentro', chamada para deixar o mundo, para só considerarem 'irmãos' os membros do 'clube santo' e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.

Mas, lendo o Evangelho, é difícil conceber que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de "igreja".

Quem pode ouvir o ensino de Jesus, com toda sua desinstalação, com toda a sua mobilidade, com toda ênfase na igualdade de todos, com toda denúncia aos poderes religiosos, e com toda a pertinência à vida — fosse para curar a mente, o corpo ou o espírito; fosse para anunciar a destruição do Templo como lugar de Deus; fosse para "beatificar" samaritanos e "demonizar" religiosos sem coração —; e, ainda assim, imaginar que Jesus tenha qualquer coisa a ver com o que nós chamamos de "igreja", seja aquela que se abriga em Roma ou sejam aquelas que têm tantas sedes quantos pastores, bispos e apóstolos megalomaníacos existirem?

Não se vê Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo, em Seu espírito, qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.

Por isso, o termo igreja perdeu seu significado original, e, pelo uso milenarmente pervertido, a expressão já não é útil para designar a jornada individual e comunitária dos discípulos de Jesus. De fato, a idéia de igreja ficou tão possessa de outros significados que usar o termo fala da antítese do que se desejaria expressar, conforme o Evangelho.

Jesus não plantou igreja em nenhum chão que não fosse o do coração das pessoas!

Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três em Seu Nome e em qualquer lugar. Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida, no caminho do Caminho.

Para Jesus, o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo!

Nesse Caminho, as maiores demonstrações de fé vêm de fora da religião. Vêm de publicanos como Zaqueu e meretrizes como a pecadora que ungiu Seus pés. Vem da mulher samaritana, do centurião romano, da mulher sírio-fenícia e do ladrão da Cruz. Percebe-se que tanto "malandros arrependidos" quanto "réus confessos" podem encontrar seu repouso.

Portanto, Seus discípulos são treinados a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidades em aberto (Lucas 10). Com demônios, tempestades, competições entre si, certezas satânicas, exageros desnecessários, medo de trair, frágeis certezas de jamais trair, traição explícita, negação e morte!

E, além disso, tudo, vê-se que no Caminho com Ele, os ventos cessam, as ondas se abrandam, as Leis do Universo são relativizadas, os demônios sabem quem Ele é e quem nós somos Nele!

Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles. No mais, existem as multidões, as quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães. De resto... Elas vêm e vão... Ficam ou não... Voltam ou nunca mais aparecem... Gostam ou se escandalizam... Maravilham-se ou acham duro o discurso... Mas Jesus nada faz para mudar isso. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra.

Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.

Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas paredes de um Saleiro Comunitário.

Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... Mas apenas deseja que sejamos livres do mal.

Não! Jesus não disse "Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai senão por mim".

Assim, na assembléia dos chamados para fora, todos se encontram com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé, mas são tratados com amor e simplicidade.

Em Jesus, o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa 'comunidade paralela', mas no mundo real.


A COMUNIDADE DOS "DO CAMINHO"

No livro de Atos dos Apóstolos, um dos modos de designar a Igreja como comunidade dos discípulos era chamá-la de "o Caminho", e os discípulos, de "os do Caminho". Portanto, tal designação é anterior ao tempo em que os cristãos vieram a ser "oficialmente" nomeados "cristãos".

Paulo é o apóstolo em razão de quem essa designação de "o Caminho" mais aparece em Atos. No início, ele perseguia "os do Caminho"; ou, como ele também diz, "... para levar presos os que eram do Caminho", ou ainda "... este Caminho, ao qual chamais de seita...".

Ora, a designação "o Caminho" é, no meu modo de ver, aquela que melhor expressa o espírito do Evangelho como movimento humano no mundo. E por quê?

Primeiro, porque Jesus é o Caminho.

Segundo, porque o chamado da fé é "hebreu", e ser hebreu é ser alguém do caminho, da viagem, da peregrinação, como foi Abraão, o hebreu – o Pai da Fé. "Hebreu" vem da raiz da palavra que expressa o ato de cruzar, de atravessar, de seguir em frente.

E terceiro, porque, historicamente, um dos maiores problemas da Igreja foi o fato de que ela deixou o mundo e, assim, deixou de ser Caminho no chão da Terra.

Por conta disso, logo a palavra "igreja" passou a designar algo geográfico, fixo, estático e imutável, e perdeu assim sua vocação caminhante e, por essa via, tornou-se cada vez mais uma estrutura que vive de sua própria institucionalização.

No entanto, a designação "o Caminho" propõe que a Igreja seja a comunidade dos que se reúnem para adorar, discernir a Palavra e ajudar-se mutuamente, mas que não se fecham num ambiente e nem chamam o ambiente físico de "Igreja", posto que Igreja, de fato, é um movimento de discípulos que andam no Caminho enquanto trilham a Fé no chão desse mundo, como gente boa de Deus na Terra!

Portanto, a referência paulina aos "do Caminho" é, provavelmente, a melhor designação para traduzir o espírito livre, desinstalado, peregrino, ajustável aos tempos e aos desafios da jornada que o Evangelho propõe aos discípulos de Jesus.

O Caminho em Cristo, conforme as narrativas dos evangelhos, é mais que um lugar ou um "clube de iluminados". Trata-se de um movimento de subversão existencial do Reino de Deus na Terra.

Por esta razão, o Caminho da Graça é feito de gente desafiada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter com a vida do reino; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os Filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos para que se alegrem com a Graça do Perdão; e um ambiente espiritual no qual até o "administrador infiel" possa se "consertar", e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.

No Caminho, todos são irmãos e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e se levantam; todos se enfraquecem, mas não desanimam; todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

E o mesmo Dogma não permite abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; pois a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos!

Jesus nunca quis fundar uma religião. Essa foi a razão pela qual nada foi mais danoso para a genuína fé do que terem-na feito tornar-se uma religião entre as demais.

Seguir Jesus é aceitar o seu modo de ser, é assumir como vida as Suas palavras e é dar testemunho do Evangelho não como uma "estratégia de evangelização" (proselitismo e marketing), mas como a natural vocação da Vida em Cristo.


O MODELO DO CAMINHO

O que será, então, que o Senhor tinha em mente quando disse aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do Alto fossem revestidos de poder (Atos 1.4)?

Jesus determinara que o poder do Espírito os fizesse sair em desassombro pelo mundo, pregando a Palavra da Boa Nova, ensinando singelamente os discípulos a serem de Jesus em suas próprias casas e culturas.

Desse modo, se teria sempre um movimento hebreu, crescente, progressivo, livre, guiado pelo Espírito, e completamente semelhante ao que eles haviam vivido com Jesus durante o Caminho, naqueles três anos de estrada que construíram o Evangelho ao ar livre, nas praias da Galiléia, nos desertos da Judéia, nas passagens por Samaria, nas terras de Decápolis, e nos confins da Terra.

Tudo o que Jesus queria era que os discípulos continuassem discípulos, e que os apóstolos fossem os servos de todos; sem haver nem alguém maior, e muito menos, um lugar mais santo ou um centro de poder.

O que sei é que Jesus esperava que tudo quanto Ele havia dito antes acerca de como se deveria proceder, de cidade em cidade, fosse agora vivido como uma ação contínua, num fluxo ininterrupto, num vai e vem constante, e como um poder que nunca tivesse um trono, nem uma cidade santa, nem um vaticano.

Alguém, com razão, diria que tal projeto não seria possível, visto que ninguém consegue viver sem um centro de poder. Entretanto, parece que ainda não se discerniu que o convite de Jesus é contrário a toda lógica de poder, e não propõe nada que não seja Hoje, e que não obriga ninguém a pavimentar o futuro de Deus na Terra mediante a construção de alguma coisa duradoura.

O que os cristãos precisam saber é que Jesus não era cristão, e que nem tampouco quis Ele fundar o Cristianismo, nem mesmo teve interesse em algo que se assemelhasse à "civilização cristã", conforme nós a conhecemos de 332 de nossa era até hoje.

Na realidade, quem entendeu o Evangelho e seu significado sabe que o "cristianismo" se tornou uma perversão da proposta de Cristo, transformando o Evangelho puro e simples numa religião, com dogmas, doutrinas, usos, costumes, tradições imutáveis e muita barganha com os homens, em franca e pagã manipulação do nome de Deus. Um ateu famoso não está errado ao afirmar o óbvio: "A religião agrava e exacerba os conflitos humanos, muito mais do que o tribalismo, o racismo ou a política." (Sam Harris – Carta a uma Nação Cristã).

O poder dos discípulos, paradoxalmente, está em não ter poder. E o convite, para que se morra a fim que se tenha vida, é também para a igreja, que é ansiosa para mandar na vida e controlar o mundo. Assim, pretendendo "salvar" a sua vida neste mundo, a igreja não só perde a sua própria vida, mas deixa de ganhar o mundo.

Para Jesus, o duradouro era justamente aquilo que não se poderia pegar, nem fixar, nem pontuar, nem ser objeto de visitas turísticas, dada a permanência sucessiva do arbítrio caracterizado pelo cheiro da urinas dos mandões.

O que Jesus queria era uma multidão de seres-sal-e-luz se espalhando pela terra, e, se diluindo em sabores e luzes que só seriam sentidas, mas jamais se tornando em Salinas ou em Usinas de luz cristã, a serem visitadas pelos curiosos.

Ele esperava que os discípulos fossem como o Mestre, e que aqueles anos de Caminho não ficassem cristalizados nas páginas dos registros dos evangelhos, mas que se tornassem um modo de ser daqueles que O seguem.

Já o Reino de Deus é como o fermento escondido... Até que invade e permeia toda a massa da humanidade... Sem ninguém saber como! E sem que ninguém possa dar glória a mais ninguém, senão ao Pai que está nos céus.

Aliás, a proposta de Jesus é tão extraordinária que a vontade de aparecer não pode resisti-la. O sal, por exemplo, foi usado por Jesus como ilustração desse 'desaparecimento' da Igreja na terra. Ele associa o sal ao sabor, e nada mais. O sal tem que ter sabor, senão já não presta para nada! E para que o sal salgue e dê sabor, de fato, ele tem que se dissolver nos elementos que recebem o seu benefício. O sal só salga quando morre como sal visível e se torna apenas gosto, presença, tempero, realidade e bem, embora ninguém possa dizer onde ele está, podendo apenas dizer: Ele está na panela. Mas onde?

Já a Luz do mundo — "vós sois!" — deveria ser a ação contínua da bondade e da misericórdia; de tal modo que os "de fora", ao receberem os benefícios da luz, pudessem discerni-la como boas obras, e assim, eles mesmos, agradecessem a Deus pelos filhos da misericórdia que Ele espalhou pela terra.

Entretanto, o que Jesus propõe, como simplicidade total, logo deu lugar às complexidades regimentais e aos centros de poder. Mesmo dizendo "tal não é entre vós"— referindo-se ao poder de governar dos reis e autoridades —, o que se criou desde bem logo foi aquilo que era comum, não o que era completamente incomum.

No cristianismo, Deus tem Seus representantes fixos e certos na terra—o clero, seja ele católico ou protestante—, tem suas doutrinas e dogmas escritos por concílios de homens patrocinados por reis e tem na sabedoria deste mundo seu instrumento de elaboração lógica de Deus: a teologia.

Desse modo, no cristianismo, "Deus" não passa de uma 'potestade religiosa' e de um poder mantido pelos homens, posto que se acredita que sem o cristianismo, Deus está perdido no mundo.

O mundo conheceu o Cristianismo, mas não teve muita chance de conhecer o Evangelho conforme Jesus e segundo as dinâmicas livres e libertadoras do Caminho, narradas nos evangelhos, nas quais o único convite que existe é para "seguir" Jesus.

O Brasil, por exemplo, está cheio de Cristianismo, e, paradoxalmente, quase morto do Evangelho.


O CAMINHO NÃO É UMA REFORMA!

Mas e a Reforma? Para que serviu, então? Qual o fruto dela hoje? Diante do exposto, talvez não seja a hora de propor uma Nova Reforma, tal quais alguns têm idealizado?

Não! Reformar a religião é ainda "remendo de pano novo em veste velha"! Buscar reformar o cristianismo nada muda, visto que apenas se adia o comprometimento radical que o Evangelho requer!

O Evangelho não propõe uma religião, mas um Caminho Existencial!

A Reforma Protestante elegeu 95 teses; arrancou os ídolos do lugar do culto, e os retirou da devoção dos fiéis; aboliu o papado, acabou com boa parte do clero conforme a formatação católica, e afirmou que a Graça, Cristo, a Escritura e a Fé eram os 'pilares' sobre os quais a igreja deveria ter seus fundamentos. No entanto, a Reforma seguiu se utilizando dos mesmos métodos de estudo e interpretação bíblica, criando seus próprios credos, dogmas, doutrinas e leis morais. A Reforma tornou-se num Catolicismo que fez Dieta.

De fato, a coragem que se demanda desta geração é bem maior do que aquela que levou camponeses oprimidos pelo papado de Roma à Reforma Protestante. Digo isto porque, naquele caso, a mudança não era radical. O Evangelho permaneceu 'aprisionado' à Religião; e a coragem revolucionária para se viver o processo contínuo de conversão e de não-conformação com este mundo é aquela que se deixa levar pelo vento do Espírito e caminha pela Fé em contínuo processo de transformação.


|O Caminho da Graça para Todos|

E no início era o Evangelho...

[O Caminho da Graça]


O 'Caminho da Graça' no Brasil é um movimento que existe para anunciar que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões".

Vamos voltar ao início de tudo... Você se lembra de como tudo começou? No início era o Evangelho...

Acesse os links abaixo e (re)leia os textos:





[O Portal dos Invisíveis]

Pense nisto...

"Tudo que tenho visto e ouvido me motiva a falar ainda menos e ser ainda mais; a enxugar as minhas lágrimas e arregaçar as minhas mangas; a orar enquanto sirvo e servir enquanto oro".

Joel - Caminho Flórida / USA

Sentir é fácil... difícil é fazer! – um depoimento-proposta

O Evangelho é secular!

O movimento "Caminho da Graça" quer ser contemporâneo? Quer responder às demandas reais desse tempo?

Então, vamos para fora! O "Sacrifício" foi lá fora dos portões da cidade da Religião.

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O que é mais importante para você?

Nada aconteceu de mais importante no ambiente da Criação em qualquer que tenha sido o tempo ou não tempo, que tenha sido mais importante do que a Ressurreição; posto que seja da Ressurreição, pequena em tamanho, que se atingiu o maior de todos os fenômenos: a reversão da morte; abrindo-se, assim, a Porta para a Vida que é.

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Leia a Palavra!


Acesse o Novo Testamento na versão King James... Você poderá ler o texto completo on line ou baixar o arquivo em PDF. E ainda, poderá também ouvir a narração integral em audiobook, é só clicar aqui.

Desfrutem da Palavra... É para comer mesmo!

Chico.

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O Caminho na terra do Sol Nascente

Oi Marcelo!

Na segunda feira passada, fizemos a 1ª Reunião do “Caminho” aqui em casa... tivemos a presença de 12 pessoas. Neste dia vimos uma mensagem do Caio com o tema “O Evangelho penetrou em Você?”. Foram momentos agradáveis na presença de Deus.

Um forte abraço.



Iniciativa do Caminho no Japão


Claudio Nagaoka
GIFU KEN KAKAMIGAHARA SHI

SOHARA MURASAME-CHO 1-29-4
TEL: 0583-71-0583
CEL: 090-3304-5510


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Está chegando a hora...

Reflexões


Temos que decidir o valor e o significado de Jesus para nós.

Não é mais possível tratar a Deus como Chefe de religião, e Jesus como o Fundador terrestre da Religião de Deus.

Isto é blasfêmia contra o Eterno, e é trazê-Lo para o Panteão de nossos pequenos deuses.

Eu me admiro daqueles que tratam o Evangelho como Religião e se queixam quando Jesus é incluído na mesma lista de Maomé, Buda, Confúcio, Zoroastro e outros. Ora, se o que Jesus fundou é uma Religião, então, não se pode reclamar; afinal, o lugar "dele" seria mesmo entre os "outros".

Quem não gosta de ver Jesus em nenhuma lista dos "cem mais" não pode incluir o que Ele estabeleceu como uma "religião".

Infeliz é a terminologia Calvinista acerca "Das Institutas da Religião Cristã".

Enquanto o Cristianismo for a "Religião de Deus", a Terra não ouvirá a voz de Jesus.

Quem desejar ser fiel ao Evangelho terá que assumir a necessidade de tomar consciência do seu significado.

E não é "perfeição" que se pede do discípulo, mas a transformação do seu entendimento, a fim de que a vida do discípulo tenha alguma chance de mudar e afetar o mundo...como sal e luz.

Os cristãos precisam urgentemente se converter ao Evangelho tanto quanto os hindus e outros.

O Evangelho tem que deixar de ser uma história-informação e se tornar uma Consciência.

O Espírito Santo há de assim se derramar nestes últimos tempos. E o Espírito de Jesus há de visitar os lugares mais remotos e não-alcançados, e dará testemunho da Verdade a todos os homens.

Há um anjo com um Evangelho Eterno para pregar, conforme o Apocalipse.

E a Verdade anunciada não será religiosa—como jamais poderia ser!—, mas tão somente algo simples como uma gota d'água.

Nesse dia quem tem sede compreenderá a Palavra assim como o sedento compreende a água, o sufocado aceita o vento, o afogado a acolhe a corda, o perdido se rejubila com a bússola, e faminto se alegra com o pão!

Eu quero ver esse dia chegar!

Caio Fábio


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No "Caminho da Graça"...

...tem cultos, reuniões, ceia, batismos, ordenações conforme os dons, envia pessoas, sustenta pessoas, e anuncia a Palavra; e faz tudo isso sem ser um movimento da religião, mas sim da espiritualidade segundo Jesus.

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Plataforma é um projeto audiovisual que pretende tornar vista a palavra e audível a experiência... Dizer o que é dito pouco de um jeito simples...

Vale a pena dar uma conferida! É um belíssimo trabalho! É só clicar no banner acima...


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A VEM&VÊ TV "explodiu"... socorro!

Um canal aberto para você!


A noticia, entretanto, acerca da “explosão” da VEM&VÊ TV, me catapultou em gratidão à presença de Deus.

Agradeço a Ele de todo o meu coração. E peço que ainda nem tenhamos visto o que será, posto que seja bem mais do que tudo o que pedimos ou pensamos.

No entanto, tal alegria vem carregada de novas responsabilidades e desafios de fé.

A mais séria delas, do ponto de vista de nossa responsabilidade para com a continuidade do que já faz bem a milhares e milhares, e até de milhões, tem a ver com a manutenção dos serviços.

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[Seja um mantenedor]

A VEM&VÊ TV abriu de vez - Vem e vê!!!

VEM&VÊ TV


Agora, além do www.caiofabio.com – que é meu livro virtual de "Confissões Cotidianas", tanto de fé como de vida e existência, quem desejar saber o que prego, o que penso e o que ensino acerca do Evangelho, poderá não apenas ler, ou ouvir pela radio do site, mas, também, poderá vir e ver pela Vem & Vê TV.

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Não venha pro Caminho com espírito de fariseu: filho de Zeus!

Há muita "igreja Evangélica" disponível e para todos os gostos; exceto para quem tem bom gosto e deseja sentir o simples gosto do Evangelho.

Portanto, fica aqui um pedido: quem for ou tiver sido "evangélico", ou tiver tido "trauma evangélico" e tenha ficado amargurado, crítico, desconfiado, e cínico, não procure o "Caminho da Graça"; pois, não temos tempo a perder com gente que deseja "Reformar o Sinédrio Evangélico" e pensa que esta é nossa intenção; e não é.

"Reformar o Sinédrio Evangélico" é sonho de fariseu; sonho esse que Jesus nunca sonhou; por isto mesmo nada fez a respeito!

Tenho dito que é mais fácil haver uma "reforma na igreja católica", em razão de sua centralização e identificabilidade histórica, do que entre os "amorfos-evangélicos", que são como uma Hídra de muitas cabeças-loucas; e que sofrem da Síndrome de Babel: não falam em "outras línguas as grandezas de Deus" (Pentecoste), mas sim "suas próprias linguas"; e é apenas para expressar seu descontentamento essencial com a vida e com tudo. Esses falam a "língua" que Tiago disse que está "inflamada pelo inferno" e que tem o poder de "destruir toda a carreira de um ser humano"; sem falar que de tais "línguas ambíguas", tanto jorra o que é "doce" (como média; na minha presença), como também o que é "amargoso" (sempre na minha ausência).

Por esta razão, a esses eu digo: "Amigos! Obrigado pela sua ajuda, mas eu passo..."

Além disso, quando iniciei com alguns amigos o "Caminho da Graça", não foi como "alternativa" aos "evangélicos". Na realidade não foi e não é. Jamais faria ou começaria algo "alternativo". Não conheço "Evangelho Alternativo", mas tão somente o Evangelho Único e Absoluto. "Evangelho Alternativo" é o que Paulo chama de "outro evangelho". Nesse caso, é o "evangelho-evangélico" aquilo que, hereticamente, se tornou "alternativo" ao Evangelho Único e Absoluto.

De fato, toda vez que aparece um "evangélico" magoado no "Caminho da Graça", me dá calafrios; pois sei que é problema sempre. Sim, porque para eles somos de-mais ou de-menos. O fato é que gostariam que fôssemos um híbrido conforme os desejos deles. Porém, não somos e nem seremos.

O fato é que não tenho barganhas a fazer com os "evangélicos". Assim, peço: desistam de mim; pois não tenho como fazer mais parte desse "negócio".

Portanto, quem não crê conforme tenho deixado claro que cremos, não venha (é simples assim...); pois não há como tal pessoa possa nos ajudar e nem nós a ela; visto que ela mesma não se ajuda; e chega viciada naquilo que entre nós já está morto e sepultado em Cristo. Nós, todavia, queremos viver daquilo que carrega o espírito da Ressurreição!

Assim, não temos nada a fazer com o fermento dos fariseus (religião das máscaras) e nem com o de Herodes (política e manipulação)!

E mais: Me sinto ridículo se tiver que convencer "evangelicos" acerca do Evangelho depois de haver pregado a eles por décadas!

O que eu tinha a dizer aos "evangélicos", eu sei que já disse!

O "Caminho da Graça" é para gente do Caminho de Jesus e que está buscando de modo social e comunitário aquilo que já crê de modo individual e existencial.

Desse modo, o "Caminho da Graça" não é para gente que precisa ser "convencida" de que lá-aqui é o seu lugar-andante...

Isto porque há aqueles que chegam por razões as mais diversas, e nem sempre sadias ou sinceras. Alguns vêm porque têm no espírito a necessidade de somente ficarem se forem "convencidos" (Alguém viu Jesus tentando convencer quem quer que fosse a andar com Ele?). Outros aparecem porque gostam de provocar discussões e debates que para "os do Caminho" já não existem. Há também os não têm o que fazer... e gostam de uma novidade e de um novo programa religioso. Sem falar nos que chegam porque desejam "reformar" o "Caminho da Graça" a fim de que ele fique no limbo: entre os "evangélicos" e o Evangelho... Ou seja: sem consequências para a vida!

São estas as razões pelas quais eu peço para lerem o site; pois o que cremos está lá explicitado com a clareza da luz!

Portanto, quem desejar se unir a uma Estação do "Caminho da Graça", ou deve chegar lá já bem instruído pela leitura do site, no qual somente um demente não vê que todo o conteúdo é o espírito do Evangelho (até os que não gostam de mim confessam isto!) —; ou, então, deve ser alguém que já não tem dúvidas do que quer, no caso de ter sido "evangélico"; e isto por já ter a Palavra em-si-mesmo; e não apenas porque cultue um livro chamado Bíblia, porém sem nada ter discernido da Palavra. Afinal, a própria Bíblia não é argumento de união no Caminho, pois seu único vínculo e vinculador é Jesus e Seu Evangelho.

Se a "Bíblia" unisse alguém, os "evangélicos", pelo seu culto ao Livro, seriam as pessoas mais unidas da Terra. A Bíblia, porém, sem Jesus, é apenas o Livro das Divisões. Sim, sem que Jesus seja a "chave hermenêutica" para a compreensão do Evangelho, a Bíblia serve apenas para criar mais e mais seitas supostamente fiéis a ela.

Por isto, digo: ... é melhor não chegarem...; sim, é melhor ficarem onde estão; pois, de fato, não temos tempo a perder fazendo "proselitismo" de crentes-fariseus que nem crêem; e que também nem querem simplismente ouvir, discernir e entender; primeiro para si mesmos, para que a Boa Nova lhes faça bem à vida; e somente depois para os que deles vierem a ouvir qualquer coisa.

Na realidade, as pessoas que mais têm o poder de problematizar a jornada simples do "Caminho da Graça" são os judaizantes-evangélicos; ou mesmo aqueles que aprendem, aprendem, mas jamais chegam ao conhecimento da verdade; posto que estão viciados em discussões infrutíferas e que a nada levam!

Também quero dizer que o "Caminho da Graça" não é lugar para quem busca "moda". Não! Ele é apenas um caminho-modo-de-ser, e isto conforme o Evangelho puro e simples.

"Moda" é coisa de "evangélico"; os quais, à semelhança dos atenienses, de nada mais cuidam senão de "saber das últimas novidades". No caso, das últimas "apostoladas evangélicas". Lá não tem nada disso. O "Caminho da Graça" não tem nada novo, mas tão somente o antigo-novo mandamento ensinado por Jesus.

Aqui quero dar uma ilustração de como "modismos evangélicos" podem ser perniciosos; e, em tal caso, nem sempre a culpa é dos pastores; mas sim de um povo "sem pastor" e que se acostumou a viver como borboletas que não sugam nectar, mas tão somente críticas e amarguras.

Tomemos a cidade de São Paulo como exemplo desse afã modista-evangélico. Logo após de ter crido em Jesus, uns quatro anos depois disso, a "igreja da moda" em Sampa era a do Tio Cássio. Depois veio a "Comunidade da Graça". Depois veio a "Batista do Morumbi". Depois veio a Adohnep. Depois a Renascer. Depois pequenas "universais-renascer". Depois o "Conselho de Pastores". Depois vieram a "Batista da Água Branca" e a "Betesda". E assim vai... Ora, com excessão da Renascer e seus filhotes-anões-clonados (afinal o "apóstolo" me disse, em 92, que estava abrindo uma franquia como a do Mac'Donalds, onde até a "batatinha" tem que ter o mesmo corte...) —; os demais líderes dos grupos acima mencionados, nada fizeram para buscar "ser a igreja da moda"; tendo apenas sido objeto da curiosidade evangélica em geral; e que em São Paulo tem essa característica exacerbada.

E fico vendo o pessoal ir e vir... se embalando na falta de raiz e de convicção.

Esse povo borboleteante não faz bem ao Caminho, pois nunca caminham, andando sempre em círculos. São como os Israelitas no deserto. Sim, pode-se ficar anos sem vê-los, mas sempre se os encontrará do mesmo modo: parados e adoecidos; sofrendo das mesmas questões; e, para as quais, não buscam soluções, mas apenas irresoluções; posto que vivem delas. Para esses, se se lhes oferece algo simples, lhes parece tão inacreditável que eles têm que já chegar duvidando.

Há outros, entretanto, que são viciados em novidades e estão sempre procurando um marketing novo de apresentações religiosas; seja para dizer que conhecem; seja apenas para distrairem-se com a novidade... Sem falar nos que desejam "aprender modos" a fim de ver se cola em algum lugar... Para esses tais é como ser introduzido a um "novo produto" a ser "vendido"... ou irresponsavelmente usado.

Assim, fica aqui meu apelo:

Se você não for já discípulo da consciência do Evangelho não procure o "Caminho da Graça". Sim, porque lá não é, ainda, o seu lugar-andante. Além disso, se você é apenas um amargurado evangélico, e que deixou sua "igreja" por desapontamentos pessoais, também não venha. Sim, porque você apenas trará a energia de seus desgostos; e isto não fomenta comunhão, mas apenas questões infrutíferas.

O site não é o Evangelho do "Caminho da Graça". O Evangelho é Jesus. Todavia, se alguém quer estar sob meu pastoreio aqui na Terra, então, saiba: o site www.caiofabio.com é conforme nosso entendimento explicitado acerca do conteúdo do Evangelho; visto que apesar do site não ser um livro de papel e nem ser a "nossa Bíblia", o que lá está dito é o Evangelho. Todavia, se para você não é assim; ou se você está indo por mera curiosidade; não vá e não venha; posto que a jornada que fazemos é baseada no Evangelho e no que tenho deixado claro acerca de minhas convicções acerca dele.

É conforme o Evangelho que o "Caminho da Graça" está caminhando feliz e em paz!

Nosso público são aqueles que, pela leitura do site, se identificaram com o que ensinamos acerca de Jesus; ou então é para aqueles que já se cansaram de tanta tolice religiosa que, pela compreensão do Evangelho, querem viver a simplicidade de algo que apenas deseja ser lugar-caminho de fomento da Palavra. Ou ainda é para aqueles que nada sabem de coisa alguma, mas que anseiam pelo Evangelho. Esses últimos são ideais, pois chegam apenas para crescer na Graça; e sem os vícios de doenças de "crentes amargos".

Afinal, para meu entendimento do Evangelho, a mentalidade do Evangelho é pura clonagem do espírito dos fariseus!

Digo isto porque, de súbito, tem um monte de gente desejando se uinir ao "Caminho da Graça". Mas que ainda não compreendeu nada de nada. Ora, como nossa questão nada tem a ver com números, mas com consciência e compreensão, peço encarecidamente a tais pessoas de espírito religioso que não procurem o "Caminho da Graça"; posto que lá-aqui-em-qualquer-lugar-andante... ainda não é o seu lugar de ser-estar-caminhando.

Buscamos os publicanos e os pecadores; e com eles comemos e bebemos com alegria; e é também a eles que anunciamos as Boas Novas; visto não sofrerem da "Síndrome de Nazaré", que é aquela feita da incredulidade dos que dizem: "Isso já sabemos!"

O tempo urge, pelo menos para mim e para aqueles que, como eu, já não têm tempo a perder com aquilo que já está morto!

Aos que têm vocação para carpideiros de defuntos; ou que amam um velório; ou ainda que choram a morte dos que já morreram... e desejam sepultá-los; digo: "Ou deixem que os mortos sepultem seus próprios mortos...; ou, então, fiquem para sepultá-los; mas não me convidem para sepultar mortos-com-mortos; pois, para mim, não há mais tempo senão para pregar o reino de Deus". Além disso, não me convidem também para entreter o Baile de Máscaras dos fariseus!

Repito: Me sinto ridículo se tiver que convencer "evangelicos" acerca do Evangelho depois de haver pregado a eles por décadas!

Fui para aqueles que os "judeus-evangélicos" chamam de "gentios". Só tenho energia para esses. Aos demais... se entenderam... apareçam. Do contrário, leia a Palavra e a confira com o o que está dito no site, e, em havendo acordo, venha. Do contrário, não venha tentar mudar aquilo que está mudando, pela verdade, o coração de milhares.

"Quem beijar, beijou; quem não beijar", no que diz respeito ao meu tempo, "não beija mais!"

O Caminho é Estreito; e no "Caminho da Graça" amamos essa estreiteza. Sim, porque nele e por causa dele, não se entra a menos que se tenha deixado a bagagem toda para trás: toda justiça-própria; toda a malícia religiosa; todo espírito de fofoca; e toda certeza de juízo contra o próximo. Também para trás ficam todas certezas farisaicas; pois, no Caminho, só se anda pela fé; e com muitas ações de Graças.

E mais: não estou convidando ninguém a fazer isto, mas apenas dizendo "Vem e vê" àqueles que já querem e desejam o que no Caminho de Jesus há em abundância, e no "Caminho da Graça" há como esperança: a possibilidade de uma vida em amor reverente para com o próximo em razão do entendimento da Graça nos haver simplificado a vida com Deus.

O pessoal do "ôba-ôba" (e que foram expostos à Palavra a vida toda) ou pessoal do "blá-blá-blá" (que não têm raizes de vida na Palavra )— nada encontrarão no "Caminho da Graça"; pois, somos alegres, mas terrivelmente sérios com o que estamos fazendo.

Como tenho dito, enquanto estiver aqui, e enquanto Deus me der saúde, não haverá meninos brincalhões no "Caminho da Graça". Para esses sugiro que comecem a "Vereda Lisa da Graxa!"

E aqui estou eu: entre os "judaizantes-evangélicos" e os discípulos do "novo Jesus gnóstico". Para mim, ambos os grupos ou se convertem ou jamais entenderão o Evangelho da Graça; o qual não é compreendido com a mente, mas tão somente com o coração e pela via da experiência-existencial com Jesus, o qual é o Evangelho.

Asssim, quem quiser fazer seu próprio caminho, faça-o; mas não tente criar um estelionato do "Caminho da Graça"; pois, enquanto eu estiver vivo, não será possível, visto que não estou aberto para alterações, pelo simples fato de que o Evangelho é o que é.

Assim, levante-se quem quer que seja e onde desejar (... irei... ), e me diga, olhando na minha cara, que o que digo não é o Evangelho. Mas tem de ser cara-a-cara, como Paulo fez com Pedro na Galácia. E como anseio que tenham tal coragem! Infelizmente, todavia, não a têm!

Enquanto isto os publicanos e pecadores estão vindo e se convertendo, e a salvação tem entrado em suas casas; mesmo no lar dos Zaqueus de Brasília. Esses amam o que ouvem; e o fazem com sede e avidez. Os fariseus, todavia, zangam-se; ou, então, dissimulam-se, como costumam fazer. Porém, não conseguem esconder quem são; pois, como disse Paulo, as suas obras se tornam manifestas.

Portanto, aqui fica meu pedido: quem for de outro espírito, não venha; pois, de fato, o tempo da brincadeira, se houve algum dia, acabou para sempre.

Nele, em Quem não havia brincadeira, mas apenas decisões de vida ou morte,


Caio

E os do Caminho...

... têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele.

Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.


[O Portal dos Invisíveis]